A Bateria De Bagdá
Eletricidade Antiga?

A que conhecemos hoje como Bateria de Bagdá é uma pequena ânfora encontrada em Khujut Rabu em 1936, em um sítio arqueológico próximo à capital iraquiana. Com cerca de 15 centímetros de altura, contém um pequeno cilindro de cobre de 9 centímetros de comprimento e 2,6 centímetros de diâmetro, fechado nas extremidades por dois tampões de betume; dentro está uma barra de ferro. Data de cerca de 200 AC, quando o povo parta vivia na região. Embora recipientes semelhantes fossem freqüentemente usados para a conversa de papiros, Wilhelm König, um arqueólogo austríaco, percebeu imediatamente a semelhança desse objeto com outro já bastante difundido na década de 1930: a bateria de carbono-zinco.
Como essas pessoas poderiam ter conhecido eletricidade desde o século 2 aC? É difícil afirmar qualquer coisa sobre este assunto, porque, de fato, qualquer objeto compreendendo dois metais diferentes imersos em uma solução ácida pode funcionar como uma bateria.
Testes laboratoriais
Esta Bateria Bagdá só pode produzir energia elétrica descontínua e de baixíssima potência, pois não possui alguns detalhes específicos para nossas baterias atuais. Se os pesquisadores testaram substâncias diferentes, apenas o sulfato de cobre dá bons resultados, embora de curta duração. Alguns estão convencidos de que os antigos tinham um conhecimento tecnológico surpreendentemente avançado, herdado de civilizações como a do sobrevivente da Atlântida. No entanto, eles só sabiam como usá-los sumariamente. Mas, se fosse esse o caso, qual poderia ser o uso de tal objeto pelos partos?
Hoje, a corrente de baixa voltagem que poderia ser produzida pela Bateria Bagdá é utilizada para o chapeamento do ouro, processo que permite criar uma fina folha do metal precioso e cobrir perfeitamente um objeto com ela. Muitos objetos preciosos foram descobertos em sítios arqueológicos ao redor do mundo, cujos detalhes exatos permanecem um mistério. Isso não prova, porém, que sejam o resultado desse processo. Além disso, nada foi encontrado próximo à ânfora que conduzisse eletricidade da bateria ao possível objeto de trabalho.
A ânfora usada para o papiro sagrado pode conter estatuetas de metal com a imagem das divindades. Agora, como é que a barra de ferro encontrada na Bateria de Bagdá está corroída como se tivesse entrado em contato com ácidos? Será que, como alguns afirmam, esses povos antigos conheciam a eletricidade sem saber como usá-la?
Claro, o mistério da Bateria de Bagdá permanece intacto. E se, entre aqueles que pensam que esses objetos foram trazidos por extraterrestres e teorias científicas puramente racionais, a verdade ainda estivesse em outro lugar?
Operação de bateria
Em uma bateria, duas reações diferentes ocorrem perto dos eletrodos e produzem energia. Essas reações de liberação de elétrons ocorrem entre os eletrodos e as substâncias dissolvidas no líquido onde estão imersos. Uma bateria tem dois pólos, um positivo e outro negativo. Os elétrons, geralmente localizados na parte inferior da bateria, não são ativados se os pólos não estiverem conectados. Quando colocamos uma bateria em qualquer dispositivo, seus dois pólos se conectam aos circuitos desse dispositivo, que libera elétrons e produz energia elétrica.
